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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Be Happy!

Quem acha que ter amor-próprio é fácil, está muito enganado. Em meio a tanta propaganda, a tanta gente supostamente feliz, bonita e bem-sucedida, ter amor-próprio torna-se uma luta árdua contra o que nos é imposto. Afinal, o que é preciso para se amar? Assusta perceber que, de fato, o sorriso exageradamente feliz do Ronald Mc Donalds ainda é o que atrai as pessoas. Onde foi parar a essência que aprendemos a valorizar e buscar desde pequenos? Porque ser bonito, na nossa sociedade cruel e consumista, é sinônimo de ser feliz? Parece cantada de  gente feia mas, de fato, a beleza está muito além dos nossos olhos.

Está na riqueza dos pequenos gestos, nas palavras trocadas aleatoriamente, no carinho tímido entre duas pessoas, na consciência de que queremos bem e somos queridos e na alegria das risadas compartilhadas. Isso, sim, é ser belíssimo, superior. O exterior apenas enriquece quem somos de verdade. Não adianta ser lindo e desenrolado se, entre amigos e família, você não passa de uma pessoa vazia, deslocada e ausente. Para ter amor-próprio, é preciso, antes de tudo, se conscientizar da sua importância na sua vida e nas vidas de quem você ama. Isso irá lhe bastar. Para que mais? O que queremos além de saber que podemos contar com aquela pessoa e que ela te enxerga além da sua pele? Difícil mesmo é chegar a esse ponto, é entender que somos muito mais do que um rosto bonito e uma pele macia. Beleza é fundamental, como disse Vinicius de Moraes. Mas personalidade e amor-próprio são imprescindíveis. Se completam e necessitam um do outro para alcançar a felicidade plena.

*Por Ariane Cruz

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