Apenas um lugar para escapar....

domingo, 31 de agosto de 2008

Amarga e indigesta


Saudade é triste de se sentir. É você se sentir sempre incompleto, mas sem uma razão pra tal ‘exagero’. Porém, ao mesmo tempo, é um sentimento que mostra como somos incapazes: o que se fazer quando se tem saudade? Um telefonema ou um email nunca é suficiente. A presença física é essencial para toda e qualquer relação. A troca de olhares e sorrisos é fundamental. E a saudade só mostra o lado amargo da solidão, a parte triste dos filmes de drama, onde todo mundo chora por quem está longe, ou por alguém que só será possível reencontrar em outra vida, para quem acredita. Não mostra as baladas do sábado a noite e toda a azaração que faz parte dessas noitadas. O sentir saudade limita às lembranças de alguém que, um dia, nos fez acreditar em uma amizade perfeita, um amor eterno e que, só por uma conspiração do universo, seriam levados pra longe de nós. Simultaneamente, a saudade pode nos iludir. Trazer falsas esperanças de que, uma hora ou outra, reencontraremos aquele amigo que, em um surto de rebeldia, se mudou para outro país ou aquela pessoa que, por vezes, desejamos que fosse imortal. Já vi tantas definições pra saudade, mas uma, particularmente, me chamou a atenção. ‘Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer. ’ Porque, por mais que se mantenha contato, a distância já não nos permite saber de alguém do mesmo jeito que sabíamos quando ela morava no prédio vizinho. E a dor parece que só aumenta, transformando o tempo em um inimigo. Por fim, a saudade deixa toda alegria triste e todo mês mais longo. Mostra-nos que tudo nessa vida é superável, menos a dor de uma separação por um prazo indeterminado.

*Por Ariane Cruz

sábado, 30 de agosto de 2008

Leitura em boa forma



Está cientificamente provado que ler traz muito mais benefícios do que se pensa, pois não só significa dar asas à imaginação, mas também um grande estalo para a realidade. Por meio da leitura, novas experiências são vividas, as opiniões se diversificam e os argumentos tornam-se mais consistentes. Além disso, a pessoa adquire uma nova perspectiva de mundo e de si, pois quem lê conhece e compreende outras sociedades, mantém-se atualizado e, de brinde, ainda recebe um acervo de vocabulário indiscutível. Adquirir esse hábito é importante e não há idade que determine quando se deve começar. Buscar o prazer de ler faz com que cada leitura seja viável, basta ser interessante e aperfeiçoar seus conhecimentos. Geralmente, há uma preferência por certos temas e livros, mas não abra mão de novos meios alternativos de leitura, eles fazem com que você tenha uma visão ainda mais ampla sobre o universo ao seu redor. E, claro, existe uma interpretação que é própria de cada pessoa em suas leituras, fazendo com que ela entenda por si só o sentido do texto e decodifique os símbolos que ele traz. Agora, é importante não fazer da leitura algo forçado. Os livros são como um ímã, só vem a nós o que nos interessa. Então, se você lê determinado assunto porque foi obrigado, mas não sente vontade de fazê-lo, as palavras tornam-se meros adornos. É importante tirar proveito de cada frase, cada construção de pensamento, porque, é a partir dele, que você vai moldar a sua própria realidade, fazer uma espécie de re-leitura de si e do cotidiano. Ler é imprescindível, a reflexão que o livro nos oferece proporciona não só uma qualidade de vida, mas uma capacidade de se ter respostas na ponta da língua para tudo o que você desejar! Portanto leia, leia bastante, leia até se cansar e mantenha sua mente em boa forma.

*Por Ana Luíza Madeiro

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Sorria!!!

Muitas pessoas já devem ter ouvido falar do famoso “rir é o melhor remédio”. Em situações de desespero, ou mesmo de tristeza, o humor aparece como alternativa para o esquecimento dos problemas. E isso é bom. Na antiguidade, o riso era tido como uma característica divina. Veio a Idade Média e, com ela, a crença de que sorrir era “coisa do Diabo” e de que só se podia gargalhar em festas consideradas pagãs, como o Carnaval. Passaram-se épocas. Hoje, em pleno século XXI, é impossível não acreditar que o sorriso faz bem ao corpo e à mente. Todas as pessoas precisam encontrar o humor próprio, porque ele existe, é algo inerente a cada ser humano. A graça da vida consiste em compartilhar momentos com sorrisos. Você pode estar em qualquer lugar, a qualquer hora, com qualquer pessoa. Para sorrir, não é preciso ouvir piadas, nem se encontrar diante de palhaços. Basta estar de bem consigo mesmo e querer propiciar uma vida mais leve no ambiente de trabalho, por exemplo. A gargalhada pode mostrar-se como um convite à brincadeira ou aceitação desta, o que acaba envolvendo um número infinito de pessoas.
Claro... Não se pode confundir a “risada”, em sua essência, com falta de responsabilidade. Há limites para a comicidade em qualquer setor da vida. Isso não implica dizer que é necessário estar de “cara amarrada” para qualquer problema que venha a aparecer. Unir o útil ao agradável (leia seriedade com bom humor), pode ser muito mais do que uma simples tentativa de fuga ao que lhe parece “normal”. Pode significar que você está preparado para enfrentar a vida de maneira mais leve, convidativa, sem que, para isso, precise ser “ridículo”. Portanto, exercite o riso. Como diz o jornalista Leandro Quintanilha, “quando você vive o humor no cotidiano, já descobriu a graça, e pode, numa boa, abrir mão de um desfecho engraçadinho”.

*Por Ana Luíza Madeiro