Apenas um lugar para escapar....

domingo, 29 de maio de 2011

A refeição nossa de cada domingo...

O almoço dominical é sempre uma experiência produtiva, engraçada e, às vezes, até polêmica. Além das comidinhas gostosas feitas, especialmente, para a reunião familiar ou da alegria de ter os seus parentes mais próximos juntos e felizes, há um detalhe interessante que é preciso citar. São os temas que começam a surgir ao longo da refeição. O que era para durar, talvez, 30 minutos, ou menos, vira uma mesa redonda de horas. E acho que isso não acontece só na família Madeiro. A história se repete, o que muda é o endereço (um trocadilho velho, mas do qual me lembrei agora). Enfim, nem comecei a falar do que realmente desejo e já estou fazendo digressões. Hoje o debate do domingo me chamou a atenção. No primeiro tempo, falou-se sobre a relações entre pais e filhos e as atitudes tomadas pelos jovens hoje em dia, que, segundo à minha amada mãe, estão completamente diferente das de sua época (mais ou menos década de 70 - espero que ela não leia isso). Tá, isso todo mundo já sabe. E aí, entre "tenho amigas cujos filhos fazem isso", ou "acho que ela deveria tomar uma outra posição", surgem as danadas das opiniões, que, quando explícitas entre pessoas com ideais e idades completamente diferentes, dá-se início à famosa, e não rara, vontade de convencer! Ai o desejo de persuadir... Do primeiro tempo, fomos para o segundo, tratando de um tema corriqueiro na sociedade e que, com certeza, está entre os maiores estudos científicos no que concerne à relação homens x mulheres e suas diferenças mais gritantes: a traição. A pergunta principal era: o que é traição para você? "Para mim, só o fato de..." Ah, não! "Deve-se ter algo mais concreto, um compromisso..." e blá, blá, blá. Chega a hora de o pai dos burros funcionar (ou pelo menos tentar). Segundo o verbete oficial, traição significa "1. ato ou efeito de trair, infidelidade, deslealdade". É... Depois de um tentativa frustrada de conseguir uma resposta tão polêmica a partir de algo que não tem mente, nem corpo para sentir, chegamos a uma única conclusão: É melhor mudar de história no domingo que vem...

*Por Ana Luíza Madeiro

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